terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Salvador vai de bike", mas com que bike?

Imagem da Bike Salvador em sua inauguração 22/09/2013
Lembro-me de quando esse programa "Salvador vai de bike" foi lançando e o quanto fiquei empolgada com a ideia. Eu sempre fui amante de bike e minha vontade era ter levado essa paixão como um hobby para a vida adulta. A ideia é muito interessante "Um movimento de incentivo ao uso de bicicleta na capital baiana foi lançado no último domingo (22), em que foi celebrado o Dia Mundial Sem Carro. A população poderá alugar bicicletas durante a semana e pedalar com tranquilidade aos finais de semana na nova via instalada na cidade"  Ciclo vivo, 2013.  Assim anunciavam os jornais na época. E eu muito animada com a iniciativa do novo prefeito não pensei muito no que viria depois ou como ficaria aquele programa no futuro. 
Inicialmente, eu conseguia pegar as bicicletas. Estava lindas e com todas as peças e eu até consegui registrar uma boa memória rodando nesse veículo tão amado por mim. Mas o tempo começou a passar e eu percebi que a situação da bike começou a mudar. 
Comecei a passar pelo inconveniente de sair de minha casa em direção a uma estação que aparecia como operante e com todas as bikes disponíveis, e ao chegar lá, um problema de conexão com a central, me impedia de dar o meu tão desejado passeio. Outras vezes, a demanda das pessoas era tanta, que as filas em algumas estações chegava até a desanimar. E o pior de tudo, algumas bikes estão lá, mas em manutenção. Estavam sem retrovisor, sem freio, e enferrujadas. Sim, eles usaram um material de tão baixa qualidade que os primeiros sinais de deteorização começaram com o próprio salitre. Esqueceram que a cidade é basicamente dentro do mar, e as ciclovias encontravam-se nas orlas. 24 horas por dias expostas e largadas. Assim foram se destruindo as bikes. É com muita tristeza que mostro essas fotos abaixo. 
Hoje, quando tempo pegar uma bike para fazer um simples passeio é sempre uma grande frustração e decepção. Em uma estação com 12 lugares disponíveis tem apenas duas bikes, uma estupidamente danificada e a outra em péssimas condições de uso. 
É lamentável como a administração no Brasil seja tão ineficiente. Que não consiga compreender, nem planejar ações duradouras e a manutenção dos seus projetos. É normal que os objetos sejam destruídos pelo tempo, mas é inaceitável que se produza algo de material inadequado e que a manutenção e substituição seja tão precária. 
Deixo com vocês as fotos e junto com elas a minha tristeza e indignação.
De toda forma estou observando o prefeito e sei que de acordo com a ´Lei orgânica do município é dever dele manter aquilo sob sua responsabilidade, já que esse programa foi uma parceria com o banco Itaú. 
Estação 21,  Av. Jorge Amado, Imbuí

Imagem da bicicleta com o guidom quebrado, na Estação 21


Sujeira da bike, Estação 21



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